quarta-feira, abril 26, 2006

In Lisbon, leaving Egypt..a reminder of the Exodus from Egypt



Rabbi Baruch Frydman-Kohl, membro do concelho rabínico da UJC relata aqui a viagem dum grupo de bnei anussim de Lisboa de volta às suas origens.

quinta-feira, abril 20, 2006

Comemoração dos 500 anos do massacre de 4000 judeus




in:

Portugal: Jews remember massacre


Members of the local Jewish community mark the 500th
anniversary of a massacre when thousands of Jews were
slaughtered in the Portuguese capital by Catholic crowds.


Members of Portugal's Jewish community said prayers in a downtown Lisbon square Wednesday to mark the 500th anniversary of a massacre of thousands of Jews in the Portuguese capital's streets.

Chronicles from the time recount that at least 2,000 Jews were butchered and burnt alive when Catholic crowds, incited by a small group of priests, ran amok for three days in 1506. The violence was said to have broken out after a local Jew questioned the validity of a supposed miracle.

Lisbon at the time was gripped by hunger amid a prolonged drought and was threatened by an outbreak of the plague. Locals, encouraged by the Inquisition, sought divine help.

About 50 members of Lisbon's Jewish community, estimated to number around 1,000, gathered on Wednesday at dusk in a square next to the Maria II National Theater, which was built on the site of an old Inquisition court.

Participants declined to speak to reporters, citing a religious prohibition.

Portugal's King Manuel I forced all Jews in his country to convert to Catholicism in 1496.

Some fled, but those who stayed were subjected to humiliating public baptisms. They were designated "New Christians" or "Marranos," Iberian slang for pigs. Even then, they remained at risk from religious persecution and lived in designated Jewish quarters.

In 1988, Portugal's then-president Mario Soares formally apologized to Jews for the persecution.



in Jerusalem Post 10-04-2006


500 anos para lembrar e pedir perdão



"Sejamos honestos... Há alguém que goste de judeus?" A frase não é de um dos frades dominicanos que terão incitado as gentes lisboetas ao massacre de 4 mil cristãos-novos, em 1506, durante a "semana santa". Não tem cinco séculos, nem sequer um: é de há dias, escrita na Internet como comentário anónimo à iniciativa de Nuno Guerreiro Josué, que no seu blogue ruadajudiaria.blogspot.com propôs o assinalar da data com uma vigília no Rossio.

Mas às sete da tarde, hora para a qual a comunidade israelita de Lisboa marcou a leitura de uma oração aos mortos, as pessoas reunidas no Largo de São Domingos, junto à igreja de mesmo nome onde terá tido início o massacre, não chegam à centena, contando com vários membros da comunidade israelita, identificáveis, no caso dos homens, pelo uso da kippah (solidéu).

Entre os "não judeus" - seja lá isso o que for -, alguns rostos conhecidos. O presidente da Comissão de Liberdade Religiosa, Menéres Pimentel, o actor João Lagarto, o padre Peter Stilwell (que veio em representação oficial do patriarcado) o director do Público, a filósofa e escritora Maria Filomena Molder. "Porque é que as pessoas não vêm? Não vou opinar sobre isso", responde a última, que, com uma amiga, veio para que "a nossa memória não seja um saco roto". Mas admite: "Há uma certa indiferença. Isto está ligado à supressão da memória, que é um problema muito português."

Numa cidade em que, como frisa Esther Mucznik, a presidente da Comunidade Israelita de Lisboa, não existe um único marco público relacionado com a perseguição dos judeus (a CIL fez uma proposta nesse sentido, a aguardar despacho), a memória dos crimes contra aqueles que chegaram, no século XV, a ser 10% da população e são hoje, no País todo, menos de três mil não convocou sequer uma figura de proa da Câmara de Lisboa. Falta assinalada por Abílio Galinha, que, de kippah, se diz "em processo de conversão ao judaísmo": "Lamento muito que o presidente da câmara tenha preferido a inauguração de um casino."

Entre o pavilhão do futuro e a assunção de um passado doloroso, muitos mais não hesitaram. Da chamada "classe política", só o BE teve presença visível: três deputados, incluindo Francisco Louçã, que vieram "fazer um encontro com a História". Um encontro que até ao momento não mereceu, no Parlamento, qualquer menção. "Vamos talvez propor um voto, mas não tínhamos pensado nisso", adianta Louçã.

Foi por "medo do esquecimento", "desencadeado pela percepção de que a data iria passar completamente despercebida", que Nuno Guerreiro, a viver em Nova Iorque, propôs a homenagem. O objectivo foi em parte atingido. Mas o seu pedido de 4 mil velas acesas no Rossio, uma por cada judeu massacrado pela turba, não deverá ser atendido. Esta tragédia, ao contrário das de novela, dá, como diz Filomena Molder, que pensar. E 500 anos talvez não tenham chegado para a digerir.


in "Jornal Notícias" de 20-04-2006


quarta-feira, abril 19, 2006

Trânsitos da fé


No dia 16-04-2006, o jornal "Correio da Manhã" publicou um artigo, escrito por Miriam Assor, sobre pessoas que nasceram numa dada crença religiosa e ao longo da vida escolheram outra.

Fala-se, entre outros, de Michah Classen, que se converteu do Protestantismo para o Judaísmo e de Heny Carbonaro que transitou do Judaísmo para o Cristianismo.

O artigo intitulado "Trânsitos da fé", poderá ser encontrado clicando
aqui.

terça-feira, abril 18, 2006

Quatro mil velas para relembrar massacre de judeus em Lisboa


Clique na imagem para aceder ao artigo

in:

segunda-feira, abril 10, 2006

Pessach - A páscoa judia


Começa na noite de 15 de Nissan (13 de Abril) e dura oito dias. É a festa da libertação de Israel da escravidão egípcia.
Pessach significa passar por cima, saltar, e assim se denominou esta festa, porque o anjo que matou os primogénitos dos egípcios "saltou", isto é, "passou por cima" das casas judias, poupando os filhos mais velhos.

É costume os primogénitos judeus jejuarem na véspera de Pessach, como recordação do perigo que estiveram expostos os primogénitos judeus no Egipto.
Nestes oito dias é categoricamente proibido comer pão e outras comidas levedadas, para lembrar-se quando, um povo inteiro, conduzido pela vontade de D'us encarnada em Moisés, saiu tão apressadamente do Egipto, que a massa preparada para o fâbrico do pão não teve tempo de fermentar.


Nas primeiras 2 noites celebra-se o seder, durante o qual se lê a história da festa ( Hagadah ), bebendo vinho, comendo a Matzah ( pão sem fermento ), maror ( ervas amargas ) que traz a recordação simbólica da escravidão no Egipto e, depois a libertação.

Pessach é por excelência a festa da liberdade. No seder, a mesa posta, a ceia e o relato obedecem a uma ordem tradicionalmente sagrada. A palavra seder significa pois ordem.

Recomenda-se que a casa esteja limpa para que não fique nenhum chametz, alimento fermentado, proibido em Pessach. O conceito de chametz é simbólico. Representa os defeitos das pessoas, que devem fazer um exame de consciência dos seus actos, do seu comportamento, para se libertar das suas más qualidades.

segunda-feira, abril 03, 2006

O retorno

O tão esperado sonho foi finalmente conseguido !
Um grupo de bnei anussim
seguiu para Londres, para apresentarem-se ao Beit Din, o tribunal rabínico, e fazerem assim parte do povo judeu.

Foi publicado um artigo no jornal londrino
The Jewish Chronicles:


Clique na imagem para aceder ao artigo


Poderão também encontrar um outro artigo referente a este assunto, escrito num jornal americano, clicando aqui.