segunda-feira, abril 10, 2006

Pessach - A páscoa judia


Começa na noite de 15 de Nissan (13 de Abril) e dura oito dias. É a festa da libertação de Israel da escravidão egípcia.
Pessach significa passar por cima, saltar, e assim se denominou esta festa, porque o anjo que matou os primogénitos dos egípcios "saltou", isto é, "passou por cima" das casas judias, poupando os filhos mais velhos.

É costume os primogénitos judeus jejuarem na véspera de Pessach, como recordação do perigo que estiveram expostos os primogénitos judeus no Egipto.
Nestes oito dias é categoricamente proibido comer pão e outras comidas levedadas, para lembrar-se quando, um povo inteiro, conduzido pela vontade de D'us encarnada em Moisés, saiu tão apressadamente do Egipto, que a massa preparada para o fâbrico do pão não teve tempo de fermentar.


Nas primeiras 2 noites celebra-se o seder, durante o qual se lê a história da festa ( Hagadah ), bebendo vinho, comendo a Matzah ( pão sem fermento ), maror ( ervas amargas ) que traz a recordação simbólica da escravidão no Egipto e, depois a libertação.

Pessach é por excelência a festa da liberdade. No seder, a mesa posta, a ceia e o relato obedecem a uma ordem tradicionalmente sagrada. A palavra seder significa pois ordem.

Recomenda-se que a casa esteja limpa para que não fique nenhum chametz, alimento fermentado, proibido em Pessach. O conceito de chametz é simbólico. Representa os defeitos das pessoas, que devem fazer um exame de consciência dos seus actos, do seu comportamento, para se libertar das suas más qualidades.