quinta-feira, abril 19, 2007

Apresentação do livro "19 de Abril de 1506. O massacre dos judeus"


Clique na imagem para visualizar o convite em tamanho maior

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Visita à Hehaver / Beit Israel

A Hehaver e Beit Israel tiveram o prazer de uma visita, incluindo um casal de canadianos, pertencentes à comunidade Beth Israel de Toronto.



Segue aqui um artigo desta comunidade referente a esta visita:

Portugal Through a Jewish Lens.

On a recent trip to Portugal, we learned much about the history of the country, its Jewish communities and saw many relevant sites. Most importantly we interacted with groups of returnees to Judaism, B'nai Anousim, former Crypto-Jews or as they are commonly known - Marranos.

We met with several groups, and each was unique.

In Lisbon the community is called Beit Yisrael, so naturally we felt very connected. We look forward to having a relationshiop between them and ourselves, Beth Israel in Peterborough.

Jocelyn and Jerry Cooper


Photos from Kehilat Beit Yisrael, Lisbon.



members of Beit Israel


in Porto - our guide, Yankle who inspired the trip, an author and the Coopers


Dear members of Beit Israel,

It was a real pleasure for us to meet you and participate in several of your services. Your hospitality and friendship were heartwarming! We were so touched that the name of your community was the same as ours - Beth Israel - here in Peterborough. We were destined to meet!

When we returned from our visit to Portugal, we naturally talked about this at shul. Our board decided to extend a hand across the miles with this little gift of a spice box.

You are welcome in our congregation (which is probably about the same size as yours) at all times!

Sincerely,

Jocelyn and Jerry Cooper



For the members of Beth Israel Congregation Peterborough, ON Canada


Gift of a Spice Box to Kehilat Beit Israel.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Sinagoga renasce em Lisboa



Nava Harlow, mulher do rabino James Harlow, dirigindo o coro durante a cerimónia


No mesmo domingo em que, nas igrejas católicas, se celebrava o anúncio da vinda do Messias feito por São João Baptista e que a Comunidade Israelita festejava no Fórum Lisboa a Hanukat (sagração do Templo de Jerusalém), um pequeno grupo dava um passo decisivo para o reencontro com as suas origens.

Num terceiro andar do bairro lisboeta do Rego procedia-se à rededicação de uma sinagoga, de ora em diante, o lugar de reunião daqueles que não encontraram acolhimento na comunidade judaica dominante na capital.

São duas dezenas de pessoas, residentes na Grande Lisboa, e que, de diversas formas, foram tomando consciência das suas raízes judaicas. O que para alguns foi uma mera curiosidade, para outros desencadeou um desejo de saber mais sobre a fé dos seus antepassados e dos ritos que, de tanto passarem secretamente de geração em geração, acabaram por divergir da matriz original.

“Muitos de nós depararam na família com vestígios de antigos rituais, fosse a forma como as avós ou as mães acendiam as velas, fosse a forma como matavam as galinhas”, explicou ao EXPRESSO Marco Moreira, de 26 anos, gestor de tráfego e presidente da nova comunidade.

"Sentimo-nos sempre mal amados"

Este reencontro com as origens levou a um processo de aproximação ao judaísmo. Adriana Sousa, economista, de 58 anos, começou a frequentar a sinagoga Shaarei Tikvah, da rua Alexandre Herculano, em Lisboa. “Lá sentia-me em paz”. Mas o reencontro não foi fácil. “Sentimo-nos sempre mal-amados”, coisa que não sucedeu junto dos judeus ashkenazi, ou seja, originários da Europa Central e do Leste. Contrariamente aos católicos e muçulmanos, os judeus não fazem proselitismo: considerando-se o povo eleito, não procuram atrair novos crentes. Os não nascidos de mãe judia têm de seguir um processo de adesão, em geral moroso e rigidamente codificado.

As dificuldades encontradas na principal sinagoga lisboeta magoaram também Beatriz Ferenczi Gomes, de 54 anos, professora francesa de origem húngara, actualmente radicada em Portugal. “Nunca percebi como, querendo nós voltar ao judaísmo, nos fechavam a porta”. Tanto mais que, nascida de pais judeus, teve “parte da família morta nos campos de concentração”.

Esther Mucznik, dirigente da Comunidade Israelita de Lisboa, disse ao EXPRESSO que esta pequena comunidade “não terá querido seguir os trâmites normais de adesão ao judaísmo que demoram o seu tempo”. É uma explicação, da qual, um frequentador habitual da mesma sinagoga discorda. Aron Katzan, engenheiro civil de 70 anos, nascido nos Açores mas de origem polaca, tem dificuldade em entender que as pessoas em causa, “tendo ascendência judaica e vontade de regressar à fé dos seus antepassados não seja mais bem acolhida”. Por isso, junto com outros familiares e dirigentes da associação Hehaber, responsável desde os anos 30 pela abertura e manutenção de uma pequena sinagoga de judeus ashkenazi, a Ohel Yaakov, colaborou no processo de associação do mesmo templo (que, ao longo dos anos, foi tendo diversas localizações) à nova comunidade.

A fé e humor acima do luxo

Esta, após diversos contactos desenvolvidos em Londres e Nova Iorque encontrou acolhimento por parte do rito Masorti (conservador), mais aberto que o ortodoxo às novas conversões. O rabino Jules Harlow, vindo propositadamente de Nova Iorque para a cerimónia de rededicação, mostrou-se impressionado com o entusiasmo desta comunidade, animada de um grande desejo de “recuperar as raízes abruptamente cortadas há 500 anos”. Aludindo ao Sermão do Sinai, referiu que o importante num templo, “não é o luxo do edifício mas a fé de quem o frequenta”.

Uma fé que não é inimiga do bom humor. O ambiente neste grupo, com cerca de um ano e que congrega, em partes iguais, pessoas abaixo e acima dos 40 anos, é descontraído. Ao ponto de a forma de explicar aos convidados a diferença entre um rabino ortodoxo, um rabino conservador e um rabino reformista tenha sido contar uma anedota.
À cerimónia religiosa seguiu-se a festa da Hanukat, com partilha de comida e bebida, para a qual os vizinhos foram convidados. “Ao princípio houve alguma desconfiança mas penso que, com o tempo, seremos bem aceites”, referiu Marco Moreira.


by Rui Cardoso in Expresso (27/12/2006)

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Discurso do Rabino Jules Harlow na cerimónia de Chanukat Ha-Bayit da Sinagoga Ohel Jacob



Discurso do Rabino Jules Harlow na cerimónia de Chanukat Ha-Bayit da Sinagoga Ohel Jacob

17 Dezembro 2006 / 26 Kislev 5767

clicar no seguinte endereço para ler o artigo:
www.beitisrael.org/

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Kehilat Beit Israel - קחילת בית ישראל
Comunidade Judaica Masorti de Lisboa

Phone: +351 217975283
Email:
info@beitisrael.org

quarta-feira, novembro 08, 2006

Música Ladina na sinagoga do Porto



O Goethe-Institut, a Comunidade Israelita do Porto e "As Boas Raparigas" apresentaram o concerto de música ladina "Tradição e Modernidade" - no âmbito de "Porto Judaico" e da encenação de "Uriel Acosta", espectáculo que se realizou no dia 11 de Outubro às 21:30 horas na sinagoga do Porto. Veja em cima o video.

Mais informações aqui.

domingo, outubro 29, 2006

Visita do rabino Boaz à Ohel Jacob e à Com. Beit Israel









segunda-feira, outubro 23, 2006

Música "COBRAS E SONERA"


6 de Novembro de 2006
19h00 Pequeno Auditório
Duração:1h30 c/ intervalo


Programa
Ficha técnica

A música de cristãos, judeus e muçulmanos, entre os séculos VIII e XV, é o reportório deste grupo de música antiga.

Este grupo sedeado em Salamanca é composto por músicos oriundos de várias partes do mundo. O reportório centra-se essencialmente na música ibérica anterior à perseguição e expulsão das comunidades judias e muçulmanas do território da Península.

É também dada uma atenção particular a alguma música tradicional de Espanha e Portugal que preserva vestígios e influências da música dessas três culturas medievais.

A expressão Cobras e Sonera utilizada por Afonso X, o Sábio, para designar a poesia e música das suas Cantigas de Santa Maria (cobras- versos; son-música).

O concerto será transmitido em directo pela RDP – Antena 2.


quarta-feira, junho 14, 2006

Lançamento de "Portugal e os Judeus" - Volume 2

Lançamento de "Portugal e os Judeus" - Volume 2, com:
Apresentação: Drª Esther Mucznik
Leitura de excertos da "Crónica de D. Manuel": actor Jorge Sequerra


Clique na imagem para visualizar o convite


Na sequência da recente defesa da tese de doutoramento do Sr. Jorge Martins na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (16/01/2006), intitulada Judaísmo e Anti-semitismo em Portugal nos Séculos XIX e XX, foi publicada uma obra pela editora Nova Vega, intitulada Portugal e os Judeus, em 3 volumes, estruturados do seguinte modo:

Volume 1 – “Dos primórdios da Nacionalidade à legislação pombalina”
Volume 2 – “Do ressurgimento das comunidades judaicas à 1ª República”
Volume 3 – “Judaísmo e Anti-semitismo no século XX”.

O lançamento do 1º volume teve lugar no dia 28 de Abril, na Sociedade de Geografia de Lisboa, evocando o 5º centenário do massacre judaico de Lisboa – ocorrido em 19, 20 e 21 de Abril de 1506, que vitimou milhares de judeus lisboetas – e foi precedido de uma reconstituição histórica desse dramático episódio da história judaica portuguesa, pelo Grupo de Teatro Miguel Torga.

O 2º volume será lançado no dia 20 de Junho, no auditório da FNAC no centro comercial Colombo em Lisboa.

O 3º volume será lançado a 5 de Dezembro, evocando o duplo aniversário do Édito de Expulsão dos judeus, de D. Manuel I em 5 de Dezembro de 1496 e a sua revogação, pelo parlamento português em 5 de Dezembro de 1996.

Já não se publica uma história dos judeus em Portugal há cerca de um século – a última foi a de J. Mendes dos Remédios, Os Judeus em Portugal, 2 vols., 1895-1928 –, por isso, Portugal e os Judeus constitu um contributo para a actualização da evolução da presença judaica em Portugal, desde os primórdios da Nacionalidade até ao início do século XXI.

sexta-feira, maio 26, 2006

Iom Yerushalaim - o dia de Jerusalém

Hoje, Sexta-feira, dia 26 de Maio de 2006 (28 de Iyyar de 5776) comemoramos Iom Yerushalaim - o dia de Jerusalém.
Clique na imagem de baixo e vislumbre bonitas fotos da cidade de Jerusalém.




Para visualizar a animação, clique na imagem
(Ir-se-á abrir uma nova janela em ecrã completo. Por favor ligue o som)

quarta-feira, maio 24, 2006

Apresentação do livro "Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial"



É hoje lançado um livro na pastelaria Suiça (Rossio, Lisboa) às 18:30: «Judeus em Portugal durande a II Guerra Mundial» de Irene Flunser Pimentel.

Apresentação a cargo de Esther Mucznik e José Pacheco Pereira.
Organização: A Esfera dos Livros


Sinopse:
A partir dos anos 30, com a subida de Hitler ao poder e durante a II Guerra Mundial, Portugal tornou-se num porto de abrigo para milhares de judeus e refugiados políticos que fugiam das perseguições nazis e do Holocausto. Chegavam por via terrestre, através de Espanha, ou em navios fretados, muitas vezes graças à ajuda de cônsules portugueses, como Aristides de Sousa Mendes, que desobedecendo às ordens do regime e às políticas de restrição de entrada da PVDE, lhes concedeu vistos que significaram a sua salvação.

quarta-feira, abril 26, 2006

In Lisbon, leaving Egypt..a reminder of the Exodus from Egypt



Rabbi Baruch Frydman-Kohl, membro do concelho rabínico da UJC relata aqui a viagem dum grupo de bnei anussim de Lisboa de volta às suas origens.

quinta-feira, abril 20, 2006

Comemoração dos 500 anos do massacre de 4000 judeus




in:

Portugal: Jews remember massacre


Members of the local Jewish community mark the 500th
anniversary of a massacre when thousands of Jews were
slaughtered in the Portuguese capital by Catholic crowds.


Members of Portugal's Jewish community said prayers in a downtown Lisbon square Wednesday to mark the 500th anniversary of a massacre of thousands of Jews in the Portuguese capital's streets.

Chronicles from the time recount that at least 2,000 Jews were butchered and burnt alive when Catholic crowds, incited by a small group of priests, ran amok for three days in 1506. The violence was said to have broken out after a local Jew questioned the validity of a supposed miracle.

Lisbon at the time was gripped by hunger amid a prolonged drought and was threatened by an outbreak of the plague. Locals, encouraged by the Inquisition, sought divine help.

About 50 members of Lisbon's Jewish community, estimated to number around 1,000, gathered on Wednesday at dusk in a square next to the Maria II National Theater, which was built on the site of an old Inquisition court.

Participants declined to speak to reporters, citing a religious prohibition.

Portugal's King Manuel I forced all Jews in his country to convert to Catholicism in 1496.

Some fled, but those who stayed were subjected to humiliating public baptisms. They were designated "New Christians" or "Marranos," Iberian slang for pigs. Even then, they remained at risk from religious persecution and lived in designated Jewish quarters.

In 1988, Portugal's then-president Mario Soares formally apologized to Jews for the persecution.



in Jerusalem Post 10-04-2006