Yom Yerushalaim

Dia 6 de Junho deste ano de 2005 comemoramos Yom Yerushalaim, que marca a retoma da cidade de Jerusalém por Israel.
Em 28 de Iyar – Maio de 1967 – no terceiro dia de luta da Guerra dos 6 Dias, que Israel travou com os países árabes – Jordania, Síria e Egipto – uma unidade de paraquedistas do Exército de Defesa de Israel chegou ao Muro das Lamentações, lutou corpo a corpo com os seus inimigos e venceu e libertou a cidade de Jerusalém, que desde 1948 estava em mãos árabes.

Os muros que separavam a cidade foram demolidos e os portões da cidade velha foram abertos aos seguidores de todas as religiões.

Fotos dos soldados tocando as pedras do muro das lamentações percorreram o mundo assim como as da entrada triunfal do Ministro da Defesa Moshe Dayan, do chefe do Estado Maior Itzchak Rabin e do comandante da unidade Uzi Narkis, na velha Jerusalém libertada.

Este dia foi consagrado como o Dia de Jerusalém – Yom Yerushalaim – e é comemorado em todo o país com festas, música e relatos deste dia histórico.

Jerusalém, santificada pela sua história, abriga lugares sagrados das três religiões: o Muro das lamentações, único remanescente do Templo Sagrado é lugar de oração de milhares de judeus.

A Via Dolorosa e a Igreja do Santo Sepulcro, que diariamente recebe milhares de peregrinos cristãos para rezar nos lugares onde Jesus viveu, pregou, morreu e ressuscitou. As mesquitas de Omar e Al-Aksa são, depois de Meca e Medina, lugares santos para os muçulmanos. Segundo o Alcorão, foi em Jerusalém que o profeta Maomé começou sua subida para o céu.

A liberdade religiosa e a preservação dos lugares sagrados foram assegurados pela Declaração de Independência de Israel. Estes lugares são administrados pelas respectivas comunidades religiosas e o livre acesso é garantido por lei.

Jerusalém, cujo nome segundo a tradição é composto por duas palavras hebraicas IR que significa cidade e SHALOM que quer dizer paz é uma cidade de contrastes: mini-saias e camisetas, túnicas árabes, batinas e kipás e casacos negros dos judeus ortodoxos vestem a população. A arquitetura moderna convive em perfeita harmonia com as construções antigas. O velho e o novo fundem-se numa beleza única.